quarta-feira, 30 de março de 2016

Profª Lisandra - Pré-Modernismo

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ENSINO MÉDIO NOTURNO CADERNO DE APOIO ATIVIDADES DE LÍNGUA PORTUGUESA 3º ANO/1º TRIMESTRE PROFESSORA: LISANDRA CLIMENE BONOTTO NOME: TURMA: PRÉ-MODERNISMO ATIVIDADE DE PESQUISA FONTE: BLOG IEE 1) Em relação ao contexto histórico, responda as perguntas: a) Por que o Pré-Modernismo não é considerado uma escola literária? b) O que representa a política do café com leite? c) Onde ocorre o ciclo da borracha e quais as conseqüências para o País? d) Ocorreram no início do séc. XX, várias revoltas pelo País. Cite essas revoltas, o local onde ocorreram e o que simbolizaram: 2) Cite as principais características da literatura Pré-Modernista: 3) Explique a temática deste período: 4) Quais os principais autores? http://atividadesiee.blogspot.com.br/ ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL Ditadura militar para combater a corrupção? Recordar é preciso! 23/03/2015 Thiago Bagatin Uma das consignas presentes (mas minoritária) nas manifestações do último dia 15 e, talvez, uma das mais controvertidas diz respeito ao retorno da ditadura militar para combater a corrupção. Existe no imaginário popular a ideia de que todos os políticos são corruptos e somente os militares, com braços fortes, poderiam salvar o Brasil da roubalheira que nos assola. É digno que diante dos bilhões desviados da Petrobras, com denúncias que atingem a grande maioria dos partidos tradicionais, pensemos em alternativas radicais para mudar os rumos do país. No entanto, antes de levantar cartazes e aderir à causa de soluções mágicas, é preciso recordar como era a administração militar e, mais ainda, verificar se, de fato, um novo regime autoritário seria a solução para acabar com a corrupção no país. Em primeiro lugar, é preciso refletir sobre quem governa durante a ditadura. No imaginário popular está presente que não existem políticos nesse período, como se a administração pública ficasse a cargo exclusivamente de “pessoas de bem” com fardas, cassetetes e instrumentos de tortura. Ora, não só existem políticos como, a título de exemplo, o conhecido Paulo Maluf – aquele do “rouba, mas faz” – foi prefeito de São Paulo nomeado pelos militares entre 1969 e 1971. Grande parte dos velhos barões da política atual, como Sarney e Maluf, é cria do período sombrio que se iniciou em 1964. O próprio termo “político” é repleto de indagações. Quem faz parte da categoria “políticos” senão pessoas com famílias, que comem e bebem, se divertem e andam pelas ruas? São pessoas comuns que, ao tomar contato com a estrutura corrupta e corruptível do sistema político brasileiro, encontram ali um meio de ascensão econômica, sejam elas garis, operários, professores ou militares. Todos estão suscetíveis à corrupção enquanto a estrutura se mantiver a mesma. Outro ponto importante sobre a corrupção diz respeito à relação entre empresas privadas e Estado, atualmente simbolizada pela denúncia de propinas de empreiteiras pagas a partidos políticos por facilitação em contratos com a Petrobras. Como os militares lidavam com essa relação durante a ditadura? Da pior maneira possível. Cabe lembrar que esse período foi marcado por grandes privatizações, aumento significativo da dívida externa e abertura do país ao capital estrangeiro. As denúncias de desvios e desmandos são inúmeras. Os jornais Movimento e Coojornal denunciaram, em 1978, o favorecimento da empresa Jary Florestal e Agropecuária envolvendo Golbery do Couto e Silva e, diretamente, o secretário particular do presidente Geisel, Heitor Ferreira. O presidente da General Eletric, Thomas Smiley, disse que a empresa pagou suborno à direção da Rede Ferroviária Federal para a aquisição de 195 vagões de trens. A empresa Agropecuária Capemi Indústria e Comércio Ltda, fundada e dirigida por militares, foi contratada para extrair e comercializar madeira da região do Lago de Tucuruí. Faliu em 1983, após ter conseguido desmatar apenas 10% da área que havia sido contratada. Metade dos 349 mil m³ de madeira extraída desapareceu. O diretor-presidente da empresa, Fernando José Pessoa, e o representante do governo federal, Roberto Amaral, desviaram cerca de US$ 10 milhões. Existem ainda denúncias de inúmeras fraudes e maquiagens bancárias, superfaturamentos, cobranças indevidas, irregularidades administrativas e favorecimentos de empresas aliadas ao regime militar. Infelizmente muitas dessas denúncias jamais foram investigadas e dificilmente o serão no futuro. Dos 1.153 processos de investigação de corrupção entre 1968 e 1973, os militares resolveram arquivar mais de mil para não comprometer o governo. Como a ditadura militar foi marcada, dentre outras coisas, por não haver controle social, por uma imprensa controlada e proibição de manifestações, tudo leva a crer que a corrupção foi muito maior do que imaginamos. Nesse sentido, antes de levantar uma bandeira para solucionar o problema da corrupção, é preciso investigar todas as nuances daquilo que nos vendem. Em tempos de acirramento das posições políticas, somos tragados pela exigência de posicionamentos imediatos, sem muita reflexão. No entanto, quando se trata de encontrar soluções políticas para o Brasil, é necessário criticidade e sensatez. Caso contrário, corremos o risco de sermos surpreendidos pelo Cavalo de Troia brasileiro – uma solução aparentemente ideal para nossos propósitos, mas que esconde surpresas terríveis no seu interior. Thiago Bagatin é professor do curso de Psicologia da PUCPR e presidente do Sindypsi. Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/ 1) Após a leitura do artigo, assista ao vídeo: Ditadura nunca mais! https://www.youtube.com/watch?v=wsuFOLdNJK8 2) Agora você está apto a escrever. Faça um texto dissertativo-argumentativo sobre a seguinte questão: Intervenção militar é a solução? VANGUARDA EUROPEIA As vanguardas europeias foram manifestações artístico-literárias surgidas na Europa, nas duas primeiras décadas do Século XX, e vieram provocar uma ruptura da arte moderna com a tradição cultural do século anterior. Com o advento da tecnologia, as consequências da Revolução Industrial, a Primeira Guerra Mundial e atmosfera política que resultou destes grandes acontecimentos, surgiu um sentimento nacionalista, um progresso espantoso das grandes potências mundiais, e uma disputa pelo poder. Várias correntes ideológicas foram criadas, como o nazismo, o fascismo e o comunismo, e também com a mesma terminação “ismo” surgiram os movimentos artísticos que chamamos de vanguardas. Todos pautavam-se no mesmo objetivo, que era o questionamento, a quebra dos padrões, o protesto contra a arte conservadora, a criação de novos padrões estéticos, que fossem mais coerentes com a realidade histórica e social do século que surgia. Estas manifestações se destacaram por sua radicalidade, a qual proporcionou que influenciassem a arte em todo o mundo. No Brasil não poderia ser diferente, uma vez que este era o exato momento da história em que as manifestações artísticas estavam crescendo em nosso país, e que a maioria dos artistas se espelhavam nas tendências europeias, fosse para imitar-lhes, fosse para combater-lhes. As vanguardas europeias passaram pela Literatura Brasileira deixando sua contribuição, especialmente ao somarem com a Semana de Arte Moderna e o movimento modernista, pois juntos vieram romper com a antiga estética que até então reinava em nosso país. As cinco correntes vanguardistas que mais influenciaram o fazer literário no Brasil foram:Expressionismo, Cubismo, Futurismo, Dadaísmo e Surrealismo. Vejamos um pouco de cada uma delas: Cubismo: Teve maior representatividade entre os anos de 1907 e 1914, mais especificamente na pintura. Seu propósito era decompor, fragmentar as formas geométricas. Investia na subjetividade de interpretação das obras, afirmando que um mesmo objeto poderia ser visto de vários ângulos. Na literatura, caracteriza-se pela representação de uma realidade fragmentada, que é retratada por palavras dispostas simultaneamente, com o objetivo de formar uma imagem. Os principais artistas que representaram esta vanguarda foram: Pablo Picasso, Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque, na pintura, e Apollinaire e Cendras na literatura. Dadaísmo: Surgiu em 1916 em plena Primeira Guerra Mundial, a partir do encontro de alguns artistas refugiados que buscaram produzir algo que chocasse a burguesia. É mais um reflexo das emoções causadas pela Guerra, tais como revolta, agressividade e indignação. Na literatura, se caracteriza pela agressividade verbal, pela desordem nas palavras, a incoerência, a quebra da lógica e do racionalismo, e pelo abandono das regras formais do fazer poético: rima, ritmo, etc. Expressionismo: Surgido em 1912, expressava a agitação e inquietação que buscava subverter a estética da época. Pela primeira vez apareceu na livraria de arte der Sturm, em Berlim, expressando, como o nome diz, a renovação cultural que já estava em curso na Alemanha e em toda a Europa. Não teve ideais claros e definidos, porém procurava transmitir ao mundo a situação do homem, com seus vícios e horrores. Surrealismo: Esta vanguarda surgiu após a Primeira Guerra, na França, mais precisamente em 1924. Trouxe para a arte concepções freudianas, relacionadas à psicanálise. Segundo esta vanguarda, a arte deve surgir do inconsciente sem que haja interferências da razão. Trabalha frequentemente com elementos como a fantasia, o devaneio e a loucura. Futurismo: Surgiu através do Manifesto Futurista, criado pelo italiano Tommaso Marinetti em 1909. Suas proposições eram negar o passado, o academicismo e trazer o interesse ideológico, a pesquisa, a experimentação, a técnica e a tecnologia para a arte. Marinetti pregava o desapego ao tradicionalismo, especialmente quanto à sintaxe da língua. Fonte: http://www.infoescola.com/ ATIVIDADES: 1) A peça Fonte foi criada pelo francês Marcel Duchamp e apresentada em Nova Iorque em 1917. A transformação de um urinol em obra de arte representou, entre outras coisas, a A) a alteração do sentido de um objeto do cotidiano e uma crítica às convenções artísticas então vigentes.b B) a crítica à vulgarização da arte e a ironia diante das vanguardas artísticas do final do século XIX.c C) o esforço de tirar a arte dos espaços públicos e a insistência de que ela só podia existir na intimidade. D) a vontade de expulsar os visitantes dos museus, associando a arte a situações constrangedoras. E) o fim da verdadeira arte, do conceito de beleza e importância social da produção artística. 2) (Enem) Sobre a exposição de Anita Malfatti, em 1917, que muito influenciaria a Semana de Arte Moderna, Monteiro Lobato escreveu, em artigo intitulado Paranoia ou Mistificação: Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem as coisas e em consequência fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotados, para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. (...) A outra espécie é formada dos que veem anormalmente a natureza e a interpretam à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica das escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...). Estas considerações são provocadas pela exposição da sra. Malfatti, onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso & cia. (O Diário de São Paulo, dez./1917.) Em qual das obras a seguir identifica-se o estilo de Anita Malfatti criticado por Monteiro Lobato no artigo? 3) Leia o texto: Ode triunfal À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica. Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto, totalmente desconhecida dos antigos. Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno! Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria! Em fúria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto! Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos, De vos ouvir demasiadamente de perto, E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso De expressão de todas as minhas sensações, Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas! Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa 1 Aponte, no texto acima, alguns aspectos fundamentais movimento futurista. 2 O poeta explora a força de alguns vocativos, invocando seres superiores. Destaque três desses vocativos. 3 O poeta afirma que quer cantar as máquinas com a força “de todas as minhas sensações”. Destaque os versos que expressam isso. A SEMANA DE ARTE MODERNA Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro, teve como principal propósito renovar, transformar o contexto artístico e cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música. Mudar, subverter uma produção artística, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências européias, essa era basicamente a intenção dos modernistas. Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o conseqüente rompimento com o passado. Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura. O movimento modernista eclodiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas. A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas idéias, em plena vigência da República Velha, encabeçada por oligarcas do café e da política conservadora que então dominava o cenário brasileiro. A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas. A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX. Embora o principal centro de insatisfação estética seja, nesta época, a literatura, particularmente a poesia, movimentos como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros. Anita Malfatti trazia da Europa, em sua bagagem, experiências vanguardistas que marcaram intensamente o trabalho desta jovem, que em 1917 realizou a que ficou conhecida como a primeira exposição do Modernismo brasileiro. Este evento foi alvo de escândalo e de críticas ferozes de Monteiro Lobato, provocando assim o nascimento da Semana de Arte Moderna. O catálogo da Semana apresenta nomes como os de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura. Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais. A música estava representada por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana. Em 1913, sementes do Modernismo já estavam sendo cultivadas. O pintor Lasar Segall, vindo recentemente da Alemanha, realizara exposições em São Paulo e em Campinas, recepcionadas com uma certa indiferença. Segall retornou então à Alemanha e só voltou ao Brasil dez anos depois, em um momento bem mais propício. A mostra de Anita Malfatti, que desencadeou a Semana, apesar da violenta crítica recebida, reunir ao seu redor artistas dispostos a empreender uma luta pela renovação artística brasileira. A exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna foi organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais e contou também com a colaboração de Ronald de Carvalho, do Rio de Janeiro. Após a realização da Semana, alguns dos artistas mais importantes retornaram para a Europa, enfraquecendo o movimento, mas produtores artísticos como Tarsila do Amaral, grande pintora modernista, faziam o caminho inverso, enriquecendo as artes plásticas brasileiras. A Semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de idéias comum a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta, e o Movimento Antropofágico. Os principais meios de divulgação destes novos ideais eram a Revista Klaxon e a Revista de Antropofagia. O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional. QUESTÕES: 1) A Semana de Arte Moderna foi uma proposta para romper com padrões literários anteriores. Explique o propósito dessa Semana: 2) Como foi a reação inicial dos artistas a esta nova proposta de literatura e arte que surgia? 3) Que movimentos influenciaram a ruptura com a literatura anterior? 4) Quais escritores participaram deste Movimento? 5) Aponte os movimentos que surgiram a partir da Semana de Arte Moderna. Através de que meio eles foram difundidos? TRABALHO EM GRUPO: Grupo 1: Estudar a biografia de Oswald de Andrade e elaborar uma entrevista entre uma revista da época e o autor contando sobre sua vida, obra e participação na Semana de Arte Moderna. Grupo 2: Estudar a biografia de Manuel Bandeira e elaborar uma entrevista entre uma revista da época e o autor contando sobre sua vida, obra e participação na Semana de Arte Moderna. Grupo 3: Estudar a biografia de Mario de Andrade e elaborar uma entrevista entre uma revista da época e o autor contando sobre sua vida, obra e participação na Semana de Arte Moderna. Grupo 4: Estudar a biografia de Anita Malfati e elaborar uma entrevista entre uma revista da época e o autor contando sobre sua vida, obra e participação na Semana de Arte Moderna. Grupo 5: Estudar a biografia de Menotti Del Picchia e elaborar uma entrevista entre uma revista da época e o autor contando sobre sua vida, obra e participação na Semana de Arte Moderna. Grupo 6: Estudar o Movimento Antropofágico e construir um debate com o grupo do movimento Pau Brasil. Grupo 7: Estudar o Movimento do Pau Brasil e construir um debate com o grupo do movimento Antropofágico. DATA DE APRESENTAÇÃO: ATIVIDADE DE PRODUÇÃO TEXTUAL 1) Realizar a leitura dos textos abaixo: A Tortura durante a ditadura militar O século XX ficou marcado como o século dos genocídios. A presença de regimes opressivos e totalitários, que se mantiveram através da força bruta, originaram os métodos científicos de tortura, disseminados por todas as nações do planeta. Quem pensa que a tortura é fruto do século que passou engana-se, desde os primórdios da história universal que o homem convive com ela. No Brasil do século XX, a tortura foi praxe nos dois maiores períodos ditatoriais que o país viveu, na época do Estado Novo (1937-1945) e do regime militar (1964-1985), sendo institucionalizada neste último período, banalizando-se e revelando-se como um método eficaz de garantir um Estado de ilegalidade. Foi durante a ditadura militar que as maiores atrocidades foram cometidas contra os que se opunham ao regime. Neste período os estudantes, os intelectuais, os engajados políticos, foram as principais vítimas do sistema que contestavam. Em plena Guerra Fria, a elite brasileira posicionou-se do lado dos Estados Unidos e da direita ideológica. Ser comunista passou a ser terrorista. Combatê-los era, segundo a visão do regime, defender a pátria de homens que comiam criancinhas, pregavam o ateísmo e destruíam as igrejas e os conceitos familiares. No engodo de proteger o Brasil da ameaça comunista, instalou-se uma ditadura, que para manter os princípios da caserna ortodoxa, calou, torturou e matou sem o menor constrangimento, centenas de brasileiros. A tortura durante o período do regime militar não livrou o Brasil dos militantes de esquerda, tão pouco destituiu da mente das pessoas o direito à liberdade de expressão que todos sonhavam. Se na sua propaganda o regime salvou o Brasil de terroristas comunistas, nos seus porões ela garantiu a sobrevivência de 20 anos de um Estado ilegítimo, feito sob a força bruta e o silêncio dos seus cidadãos. Identificação dos Torturados Para que se perceba os princípios que regeram a tortura na época do regime militar, é preciso que se perceba também quem eram os torturados, ou os que se enquadravam nesse perfil de sórdida arbitrariedade. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a Europa e o mundo foram divididos pelos aliados vencedores e por suas ideologias. Objetivamente, Estados Unidos e União Soviética formaram duas forças antagônicas que ao encerrarem uma guerra, construíram uma outra, a chamada Guerra Fria. Antes de entrar no turbilhão da Guerra Fria e posicionar-se em um dos lados, o Brasil encerrou a ditadura do Estado Novo, em 1945. Em 1946 o país promulgou uma nova Constituição, entrando numa nova fase democrática. Graças à nova Constituição, o Partido Comunista do Brasil, que se iria tornar Partido Comunista Brasileiro em 1960, o PCB, existente desde 1922, pôde finalmente ser legalizado. Quando da legalização, o PCB era o quarto partido do país, com dezessete deputados, um senador e a maioria dos vereadores da Câmara do Distrito Federal, na época o Rio de Janeiro. Em 1947 os princípios da Guerra Fria foram estabelecidos, espalhando-se pelo mundo. Neste ano realiza-se a Conferência Interamericana de Manutenção da Paz e Segurança, em Petrópolis; dela participou o então presidente argentino Juan Perón. Na conferência foi assinado o Tratado de Assistência Recíproca, que permitia a intervenção norte-americana onde quer que a paz e a segurança estivessem ameaçadas. O Brasil entrava para a gestação da Guerra Fria, posicionando-se ao lado dos EUA. Já integrado nos princípios da Guerra Fria, neste 1947, deputados do PTB propuseram a cassação do PCB baseado no texto da Constituição, que vedava qualquer partido que contrariasse em seu programa o regime democrático, e os comunistas, contrários às posições difundidas por Washington, passaram a ser vistos como inimigos do regime vigente. Em outubro o Brasil rompe relações diplomáticas com a União Soviética. O PCB, que obtivera o terceiro lugar do total de votos nas eleições estaduais, tem a legenda cassada numa decisão tomada pela diferença de um voto. No começo de 1948 os deputados, senadores e vereadores eleitos pela legenda tiveram seus mandatos cassados e o PCB entrou definitivamente na clandestinidade. Desde então o partido escondeu-se por trás de outras legendas. No princípio da Guerra Fria, a doutrina francesa do “inimigo interno” é adotada pelos norte-americanos. O inimigo não era mais uma nação expansionista, como na época da Segunda Guerra Mundial, mas o cidadão invisível, que habitava o seu país, mas era contra o regime nele estabelecido. O inimigo era todo aquele cidadão que se opunha aos princípios da democracia desenhada pelos americanos, da sua visão de mundo livre, posicionando-se favorável ao mundo socialista. Estabelecido o conceito de “inimigo interno” (no caso os comunistas), a ele juntou-se a doutrina da “segurança nacional”. As Forças Armadas do Brasil e da América Latina, formadas por uma elite histórica e de forte conotação de direita, deixaram-se seduzir por estes conceitos. Dentro da caserna, os princípios que identificavam os “inimigos internos” eram passados hierarquicamente, e esses inimigos ganhavam identidades ideológicas: eram os próprios compatriotas comunistas, os de esquerda e todos aqueles que se opunham ao lado ocidental da Guerra Fria, ou seja, ao regime estabelecido pelos norte-americanos. Os “inimigos internos” do Brasil, especificamente os comunistas, quando estabelecida a ditadura militar em 1964, paradoxalmente eram considerados traidores dos princípios “democráticos” e tornar-se-iam o principal alvo da tortura, os comunistas seriam os torturados. Atos Institucionais e Órgãos de Informação Moldam a Ditadura e os Princípios da Tortura Em 9 de abril de 1964 é editado o primeiro Ato Institucional, que passaria para a história como AI-1, que legitimava o governo, estabelecendo 60 dias para que se acabasse o regime de exceção. O AI-1 dava poderes ao regime militar para cassar mandatos, suspendendo os direitos políticos por dez anos. João Goulart, Luiz Carlos Prestes, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e Leonel Brizola são os primeiros cassados. O expurgo atingiu governadores, 50 deputados, 49 juízes, 1200 militares e 1400 civis. Em 27 de outubro de 1965 foi editado o AI-2, estabelecia-se que as eleições para presidente seriam de forma indireta e sem possibilidades de reeleição; dissolvia os partidos existentes desde 1945, criando o bipartidarismo, formado pela Arena (Aliança Renovadora Nacional), partido de base de apoio ao regime, e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), a oposição consentida. Para garantir a maioria do governo no STF (Supremo Tribunal Federal), o AI-2 aumentava o número de ministros de 11 para 16. O AI-3 é editado em 5 de fevereiro de 1966, reafirmando o regime militar estabelecido em 1964, definindo as eleições indiretas para os governadores dos estados, com votação nominal nas Assembléias Legislativas estaduais. Estabelecia ainda, que os prefeitos de capitais seriam nomeados pelos governadores. Com este último ato, o governo militar, estabelecido na figura do presidente general Humberto de Alencar Castelo Branco, consolida a ditadura no Brasil. Legitimada através de atos institucionais, ao mesmo tempo a ditadura criava órgãos para vigiar e manter sob controle o pensamento em todos os setores da população. Sob as perspectivas mencionadas, surgiu, em 13 de junho de 1964, o Serviço Nacional de Informações (SNI), com a finalidade de coordenar por todo o território nacional as atividades de informação e contra-informação, assegurando assim, os conceitos estabelecidos pela doutrina da Segurança Nacional. A Tortura Propriamente Dita A tortura do regime militar instalou-se no Brasil desde o primeiro dia que foi dado o golpe, em 1 de abril de 1964. A primeira vítima de tortura foi o líder camponês e comunista Gregório Bezerra. No dia do golpe, o coronel Vilocq amarrou Gregório Bezerra com cordas, ordenando que soldados o arrastasse pelas ruas de Recife, humilhando-o com vitupérios verbais, espancando-o com uma vareta de ferro. O coronel incitava o povo para ver o “enforcamento do comunista”. Diante do horror, religiosos telefonaram para o general Justino Alves Bastos, que pressionado, impediu um martírio. Gregório Bezerra levou coronhadas pelo corpo, além de ter os pés queimados com soda cáustica. No dia do golpe, Recife foi um dos lugares que mais sofreu atrocidades dos golpistas, tendo civis agredidos e mortos em passeatas que protestavam a favor da democracia. Um mês depois do golpe, presos políticos eram conduzidos para o navio Raul Soares, rebocado do Rio de Janeiro até o estuário de Santos, litoral paulista. A prisão flutuante era dividida em três calabouços, batizados com nomes de boates famosas da época: El Moroco, salão metálico, sem ventilação, ao lado da caldeira, ali os prisioneiros eram expostos a uma temperatura que passava dos 50 graus; Night in Day, uma pequena sala onde os presos ficavam com água gelada pelos joelhos; Casablanca, lugar que se despejava as fezes do navio. Os três calabouços eram usados para quebrar a resistência dos presos. Sindicalistas e políticos da Baixada Santista passaram pela prisão flutuante do Raul Soares, que foi desativada no dia 23 de outubro de 1964. Mesmo diante de tantas evidências, o governo militar jamais admitiu que havia tortura no Brasil, o presidente Castelo Branco chegou a negar publicamente a existência de truculência em seu governo. Mas contrariamente às palavras do presidente, no dia 24 de agosto de 1966, foi encontrado boiando no rio Jacuí, afluente do rio Guaíba, em Porto Alegre, o corpo do sargento Manoel Raimundo Soares, já em estado de putrefação, com as mãos amarradas para trás. O sargento fazia parte dos militares expurgados do exército por causa do seu envolvimento com a militância política no governo João Goulart. O seu corpo trazia marcas de tortura, causando grande comoção e revolta da população na época. Este foi o primeiro caso de tortura e morte que causou grande repercussão, ficando conhecido popularmente como o “caso das mãos atadas”. Os militares prometeram investigar as circunstâncias da morte do sargento e punir culpados, mas arquivaram o caso e jamais tiveram o trabalho de investigá-lo. COMISSÃO DA VERDADE HISTÓRIA DO BRASIL A Comissão da Verdade visa investigar os crimes cometidos por agentes do Estado ao longo do século XX. No ano de 2012, o Governo Federal nomeou um grupo de juristas e professores incumbidos de integrar a chamada Comissão da Verdade. Tal comissão tem por objetivo realizar investigações sobre os vários crimes cometidos pelo Estado brasileiro entre os anos de 1937 e 1985. Nesse recorte temporal há interesse especial em buscar os crimes que aconteceram nos dois regimes ditatoriais desse período: o Estado Novo, criado no governo de Getúlio Vargas entre 1937 e 1945, e a Ditadura Militar, ocorrida entre 1964 e 1985. A importância dessa ação se concentra em revelar vários incidentes de abuso de poder onde, usualmente, agentes que representavam o governo promoveram prisões, torturas e mortes que contrariavam o respeito aos direitos humanos e a constituição de uma cultura democrática no país. Para tanto, uma série de arquivos mantidos sob sigilo serão consultados e nomes envolvidos em tais incidentes serão chamados com o intuito de depor nessa mesma comissão. Ao contrário do que alguns sugerem, a Comissão da Verdade não terá poderes para realizar processos criminais contra as pessoas que comprovadamente cometeram algum tipo de crime dessa natureza. Tal poder punitivo, principalmente no que se refere aos fatos ocorridos na Ditadura Militar, não existirá, pois, no ano de 1979, o governo brasileiro assinou a Lei da Anistia, que concedeu perdão aos militares e militantes de esquerda. Segundo algumas estimativas preliminares, a Comissão da Verdade terá a missão de cumprir a investigação de mil crimes acontecidos nessa época. Uma primeira lista de crimes foi produzida pela Comissão da Anistia e pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, que contabilizou mais de 450 incidentes. Uma segunda foi organizada pela Secretaria de Direitos Humanos e cita 370 vítimas. Por fim, ainda há 119 vítimas que surgiram por denúncias diversas. Mesmo não tendo função punitiva, a Comissão será bastante importante para revelar uma série de ações que marcaram essa época. Até hoje, temos uma guerra de versões sobre diversos fatos dessa época. A partir do trabalho da comissão teremos a exposição pública de uma série de documentos que poderão aprofundar nossa compreensão sobre a história brasileira e, principalmente, reforçar as lutas que marcaram a consolidação do regime democrático em nosso país. É importante frisar que o trabalho da Comissão da Verdade não pode ter a pretensão de impor uma visão única sobre a verdade desse período. Antes de qualquer coisa, devemos esperar da comissão uma oportunidade de compreender melhor a nossa história. Ao mesmo tempo, a partir da publicidade dos documentos, será possível realizar outras e novas pesquisas capazes expor novas perspectivas de entendimento e verdades sobre os períodos em que os direitos individuais e a democracia foram seriamente violados. Por Rainer Gonçalves Sousa Colaborador Brasil Escola Graduado em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG Mestre em História pela Universidade Federal de Goiás - UFG Os dois lados da Comissão da Verdade Esta lei nivela torturadores e torturados, assassinos e assassinados. Ora, como anistiar quem jamais sofreu julgamento, sentença e punição? 23/05/2012 Frei Betto A Comissão da Verdade, nomeada pela presidente Dilma, corre o risco de se transformar em Comissão da Vaidade, caso seus integrantes façam dela alavanca de vaidades pessoais. No dia seguinte às nomeações, ainda antes da posse, opiniões díspares dos membros da comissão quanto a seu objetivo precípuo surgiram na mídia. O ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, se enquadra nos critérios definidos pela lei que criou a comissão? Nos termos de seu artigo 2º, §1 inciso II, “Não poderão participar da Comissão Nacional da Verdade aqueles que (...) não tenham condições de atuar com imparcialidade no exercício das competências da Comissão”. Ao atuar como perito do Estado brasileiro na Corte Interamericana de Direitos Humanos, Dipp se posicionou contra familiares dos guerrilheiros do Araguaia, cujos corpos encontram-se desaparecidos. Agirá agora com imparcialidade? O papel dos sete nomeados é investigar graves violações de direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988. O foco principal é, em nome do Estado, abraçarem a postura épica e ética de Antígona e dar sepultura digna aos mortos e desaparecidos sob a ditadura militar (1964-1985). A comissão atuará sob a obscura luz da injusta Lei da Anistia, promulgada em 1979 e referendada pelo STF em 2010. Esta lei nivela torturadores e torturados, assassinos e assassinados. Ora, como anistiar quem jamais sofreu julgamento, sentença e punição? Não houve “dois lados”. Houve o golpe de Estado perpetrado por militares e a derrubada de um governo constitucional e democraticamente eleito. A ditadura implantada cassou e caçou partidos e políticos, e criou um aparelho repressivo (“o monstro”, segundo o general Golbery) que instalou centros de torturas mantido com recursos públicos e privados. O aparelho repressivo, em nome da “segurança nacional”, prendeu, seviciou, assassinou, exilou, baniu e fez desaparecer os que ousaram combater a ditadura, e também inúmeras pessoas que jamais se envolveram com a resistência organizada, como o ex-deputado Rubens Paiva, o jornalista Vladimir Herzog e o padre Antônio Henrique Pereira Neto. Cabe à comissão elucidar a morte das vítimas da ditadura, o que ocorreu aos desaparecidos e quem são os responsáveis por tais atrocidades. Militares cumprem ordens superiores. É preciso apurar quem determinou a prática de torturas, a eliminação sumária de militantes políticos e o ocultamento de seus corpos. A comissão deverá, enfim, abrir os arquivos das Forças Armadas, ouvir algozes e seus superiores hierárquicos, vítimas e parentes dos desaparecidos, e esclarecer episódios emblemáticos jamais devidamente investigados, como o atentado ao Riocentro, em 1981, preparado para ceifar a vida de milhares de pessoas. Defender o conceito acaciano de “crimes conexos” e convocar como suspeitos aqueles a quem o Brasil deve, hoje, o resgate da democracia e do Estado de Direito, equivaleria a imputar à Resistência Francesa crimes contra a ocupação nazista de Paris ou convocar os judeus como réus no Tribunal de Nuremberg. Os integrantes da Comissão da Verdade sabem muito bem que legalidade e justiça não são sinônimos. E tenham presente a afirmação de Cervantes: “A verdade alivia mais do que machuca. E estará sempre acima de qualquer falsidade, como o óleo sobre a água”. Frei Betto é escritor e assessor de movimentos sociais, autor de “Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira” (Rocco), entre outros livros. www.freibetto.org Twitter:@freibetto. 2) Agora é sua vez de escrever: Redija um texto dissertativo-argumentativo sobre a seguinte temática: Qual a importância da comissão da verdade para a atualidade? ACENTUAÇÃO A) O TREMA deixa de ser usado: Palavras como lingüiça, cinqüenta e tranqüilo passam a ser escritas como linguiça, cinquenta e tranquilo; B) Não se acentua mais com acento circunflexo as duplas OO e EE: Palavras como enjôo, vôo, lêem e crêem passam a ser escritas como enjoo, voo, leem e creem. C) Os ditongos abertos ÉI e ÓI das palavras paroxítonas deixam de ser acentuados: Palavras como idéia, platéia, paranóico e jibóia passam a ser escritas como ideia, plateia, paranoico e jiboia. D) Quando precedidos de ditongo, nas palavras paroxítonas, o acento agudo no I e no U tônico deixam de existir: Palavras como feiúra e baiúca passam a ser escritas como feiura e baiuca. E) Não se acentua mais as formas verbais do U tônico precedido de G ou Q e seguido de E ou I: Palavras como averigúe e apazigúe passam a ser escritas como averigue e apazigue. F) O acento agudo ou circunflexo usado para distinguir palavras paroxítonas que são homógrafas deixa de existir, portanto, deixam de se diferenciar pelo acento: • para (verbo parar); • para (preposição); • pela (substantivo e flexão do verbo pelar); • pelas; • polo; • pelo (flexão de pelar); • pelo (substantivo); • pera (substantivo, fruta); • pera (substantivo arcaico, pedra, e pera, preposição arcaica). HÍFEN O hífen é um sinal de gráfico mal sistematizado na língua portuguesa e, para isso, o Novo Acordo tentou organizar seu uso com regras que tornam mais racional e simples a sua utilização. Nas palavras formadas pelo processo de prefixação, só se usa o hífen quando: • O segundo elemento começa com h: super-homem, sub-humano; • O prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com a mesma vogal: micro-ondas, auto-observação; • O prefixo é pré-, pró-, pós-: pré-fabricado, pós-graduação, pró-reitor; • O prefixo é circum- ou pan- e o segundo elemento começa com vogal, h, m ou n: circum-mediterrâneo, pan-helenismo, pan-americano. Não há hífen quando: • O segundo elemento começa com s ou r, assim, essas consoantes deverão ser duplicadas: antirrugas, antissemita, minissaia, microssistema. • Quando prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente: antiaéreo, hidroelétrica, autoescola, extraescolar. LETRAS MAIÚSCULAS O uso obrigatório das letras maiúsculas foi simplificado, portanto, elas se restringem: • A nomes próprios de pessoas, lugares, instituições e seres mitológicos; • A nomes de festas; • À designação dos pontos cardeais; • Às siglas; • Às letras iniciais de abreviaturas; • E aos títulos de periódicos (jornais). Agora é facultativo usar a inicial maiúscula em nomes que designam áreas do saber (português, Português), nos títulos (Doutor, doutor Silva; Santo, santo Antônio) e nas categorias de logradouros públicos (Rua, Rua do Sorriso), de templos (Igreja, igreja do Bonfim) e edifícios (Edifício, edifício Paulista). ATIVIDADES: 1 - O vicediretor assumirá o cargo em janeiro. Certo Errado 2 - Adoro fazer pipoca no micro-ondas. Certo Errado 3 - A vizinha é totalmente paranóica, vive se preocupando à toa. Certo Errado 4 - Filha, coloque sua boia para entrar na piscina! Certo Errado 5 - Nossa família costuma ir ao zoo todo ano. Certo Errado 6 - Nesta casa vocês vêem muita televisão! Certo Errado 7 - Parabéns por este ato heroico! Certo Errado 8 - O quarto de João precisa de uma superreforma urgente. Certo Errado 9 - A exprefeita foi reeleita com 60% dos votos. Certo Errado 10 - Papai sempre para o carro quando estamos brigando. Certo Errado 1. A regra anterior, para acentuação no português do Brasil, determinava que se acentuassem todos os ditongos abertos (“éu”, “éi”, “ói”), como acontecia em assembléia, céu ou dói. Assinale a opção em que as palavras que apresentam ditongo aberto estão acentuadas corretamente, tendo em vista o novo acordo, e justifique a sua escolha explicitando a nova regra. a. assembleia, doi, ceu. b. assembléia, doi, ceu. c. assembléia, doi, céu. d. Assembleia, dói, céu. e. Assembléia, dói, céu. 2. Assinale a única opção correta, segundo o uso do acento circunflexo e de acordo com a nova regra. Justifique sua escolha. a. Pôde. b. Pêra. c. Crêem. d. Enjôo. e. Pêlo. 3. De acordo com a nova ortografia, assinale a opção que apresenta todas as palavras grafadas corretamente. Em seguida, justifique sua escolha. a. bússola, império, platéia, pólo, Panamá b. bússola, império, plateia, polo, Panamá c. bussola, imperio, plateia, polo, Panama d. bússola, imperio, plateia, polo, Panamá e. bussola, imperio, plateia, pólo, Panamá 4. Tendo em vista a nova grafia quanto ao uso do hífen, assinale a opção correta. Justifique a sua escolha. a. Co-autor, anti-social e micro-ondas b. Coautor, antissocial e microondas c. Co-autor, antissocial e micro-ondas d. Coautor, anti-social e microondas e. Coautor, antissocial e micro-ondas 5. Assinale a opção que contém a frase grafada corretamente conforme a nova ortografia. a. É preciso ter auto-estima e autocontrole para co-ordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer. b. É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infraestrutura recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. c. É preciso ter autoestima e auto-controle para co-ordenar o projeto de infraestrutura recémaprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. d. É preciso ter auto-estima e auto-controle para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado, ainda muito polemico e com ajustes a fazer. e. É preciso ter autoestima e autocontrole para coordenar o projeto de infra-estrutura recém-aprovado, ainda muito polêmico e com ajustes a fazer. 6. Analise as sentenças a seguir, indicando se estão certas (C) ou erradas (E). a. ( ) O quarto de João precisa de uma superreforma urgente. b. ( ) Ainda faltam 150 kilômetros para chegarmos ao Rio de Janeiro. c. ( ) Ana ficou mega-feliz ao encontrar Ricardo no restaurante. d. ( ) Adorei a minissaia que ganhei de aniversário. e. ( ) Esta autoestrada não está em boas condições. f. ( ) Não aguento mais as piadas do tio Sandro. g. ( ) A escola em que matriculei meus filhos tem infraestrutura. h. ( ) A vizinha é totalmente paranóica, vive se preocupando à toa. i. ( ) Nesta casa vocês vêem muita televisão. j. ( ) O vicediretor assumirá o cargo em janeiro.

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